quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A DITADURA CIVIL DE JUNDIAÍ ! ! !



Dia desses estávamos andando no calçadão da rua Barão de Jundiaí quando encontramos um velho amigo que nos convidou para tomarmos um café e colocarmos a conversa em dia. Sentamos em uma mesinha de um café na região central e, entre um gole e outro, falávamos sobre os descalabros que acontecem por estas bandas. Num determinado momento ele nos disse que tem o costume de andar à noite nas ruas vazias do centro enquanto pensa nos problemas da vida. Em uma destas andanças noturnas ele viu um dos donatários da capitania de Jundiaí entrando em um prédio no centro. Ele ficou curioso sobre o que, àquela hora da noite, o tal coronel estaria fazendo por ali. Nos dias subsequentes ele conseguiu satisfazer sua curiosidade. Ficou sabendo que um dos membros do coronelato jundiaiense está morando em uma cobertura de um prédio no centro de Jundiaí onde, frequentemente, este e outros donatários da cidade se reúnem para conversar, jogar baralho e, principalmente, acertarem os negócios originários da política local. He He He. QUE BELEZA !!! Neste momento nos lembramos das pessoas que foram torturadas e mortas durante a ditadura militar para que o Brasil voltasse à democracia. O resultado destas mortes é essa democracia que aí está, ou seja, saímos de uma ditadura militar e entramos em uma ditadura civil nos municípios, particularmente em Jundiaí. Vidas se perderam nos porões do DOI-CODI e da Operação Bandeirante para que a política se tornasse propriedade de grupos. Enfim, no frigir dos ovos, aqui na terra de Petronilha Antunes, de fato determinadas figuras levaram os negócios gerados pela política às alturas, na mais pura acepção da palavra, regados à Champagne Veuve Clicquot Ponsardin.

10 comentários:

Anônimo disse...

Ué, virou um blog de fofocas?

Anônimo disse...

Baralho????

Será quem eu estou pensando?

Disse que tinha parado...

Anônimo disse...

E depois vai na Camara dizer que trabalha...

É esse César???

cesar tayar disse...

O amigo que falou em blog de fofocas não entendeu a mensagem. O que foi mostrado neste post é a maneira como a cidade é tratada por essa gente. Uma cidade com 400.000 habitantes, com um PIB de R$ 10 bilhões, um orçamento de R$ 1 bilhão, a 8ª economia do Estado de SP, um dos maiores parques industriais do país, é discutida em uma mesa de baralho com taças de bebidas. Pois é. Aí pensamos naqueles que morreram perseguidos pelo regime dos generais e lutando para a volta da democracia. É essa a democracia que eles e todo o país queriam ? Evidente que não. Cabe a nós, agora, varrer este lixo político todo para o latão da história.

cesar tayar disse...

No que diz respeito a nomes, não é essa a questão. O problema não são os nomes desse ou daquele. É a maneira como a cidade é tratada por eles. Não é nada pessoal contra ninguém. É o modelo funesto como Jundiaí é conduzida. LAMENTÁVEL.

Anônimo disse...

É isso aí, Tayar!

De fato, os nomes dos pajés e caciques têm pouca importância.
Todos eles – e nem com “reza brava” e o ouro acumulado vão mudar o destino – caminham para
um mesmo horizonte sem fim.
O bacana de tudo é isso: mesmo com tanta ganância, irresponsabilidade e seu poder temporário, tais figuras (aliás, tão tristes figuras) não assistirão à consolidação ou ao fracasso de seus projetos privados embalados como presentes, como ações políticas planejadas e voltadas para o futuro.
Todos eles, e a vida é mesmo assim, já estão com seus dias contados.
Talvez o melhor seja, mesmo, jogar baralho e tomar champanhe. É o the end previsto para a canalha que, em vez de, com a sua posição nobre e privilegiada, deixar um legado do bem para a sociedade, de um modo geral, optou pelo jogo sujo.
Com certeza, caro Tayar, há roubalheira, também, no carteado...
Um brinde a todos. Tim-tim
PS. O Tinhoso está afiando as garras e esquentando o tridente...

Graúna disse...

É...pois é...,só mudou mesmo foi o local da jogatina...

Graúna disse...

Porém não se iluda amigo.Se a nossa gloriosa esquerda assumir o poder, não vai ser muito diferente.Vai mudar talvez o tipo de jogo (truco? porrinha? palito?),e o local do encontro (provavelmente algum sindicato), de resto...será a lesma lerda.

Dedo Duro do PSDeuBola disse...

Vou postar aqui comentário pertinente ao IBGE, mais epecificamente a não-gratuidade das passagens: por quê é que funcionários, apaniguados e outros conhecidos dos motoristas podem entrar pela porta de trás? Os funcionários tem, em seus direitos, o vale-transporte. Os apaniguados, uniforme de outras empresas. E os outros, bem, são tipos bem estranhos, geralmente sujos, fedidos, drogados, menores.

Anônimo disse...

Tayar, na próxima eleição e provavelmente sem a participação do Turquinho, será a hora de gritarmos "TRUCO MARRECO" e enfiarmos o Zap (voto contrário) na fuça bicuda desta gente.