A JUSTIÇA NO BANCO DOS RÉUS
Em todo o País, existem mais de 600 investigações envolvendo falcatruas de juízes. Poucos são punidos. Muitos deles, mesmo afastados, continuam a receber salários. Com base em números repassados pelas próprias cortes, constata-se que há em andamento nada menos que 504 procedimentos, entre sindicâncias, processos disciplinares e ações criminais. Somadas representações e reclamações que envolvem casos mais graves, a conta passa de 600. Os casos em apuração têm origem em desvios dos mais diversos. Há processos contra juízes por retardarem o andamento de processos. Também há por favorecerem uma das partes. Mas o mais grave é que, invariavelmente, há suspeitas de venda de sentenças e corrupção. No STJ, onde até dias atrás despachava o ministro Medina, tramitam 105 investigações criminais contra desembargadores estaduais, federais e da Justiça trabalhista. Dessas, 24 já se transformaram em ações penais, inclusive com afastamento dos investigados. Caso do desembargador Dirceu de Almeida Soares, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, instância superior da Justiça Federal nos três Estados do Sul do País. Soares é acusado de formação de quadrilha, estelionato e advocacia administrativa. De acordo com a denúncia levada ao tribunal, ele pressionava colegas para decidirem a favor de advogados amigos, dentre eles o lobista Roberto Bertholdo, também investigado por atuar no mercado de sentenças. Agia inclusive no próprio STJ, conforme ISTOÉ revelou na sua edição de 19 de julho de 2006, num processo que outra vez envolve Medina e outros juízes dessa corte. No Supremo Tribunal Federal, ainda sob o manto do sigilo, outros ministros podem estar sendo investigados neste momento.
FONTE: Site ISTOÉ Independente - 06/11/2009
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
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6 comentários:
cuidado, tayar!!! um dos poucos jeitos da justiça no brasil ferrar alguém, é justamente quando esse alguem fala mal dela...cuidado!!!
Oh terra querida Jundiaí,
Teus filhos amantes são de ti, do teu tesouro e das vantagens políticas geradas aqui.
Até quando?
testando
Tayar, aqui o espaço é curto ou dá para, aos poucos, publicar a carta do juiz Coppola e a réplica de um leitor? Tá certo que tudo é antigo (2003) mas há os que perdem o pelo mas não o vício!
Pode publicar se couber. Sem problema.
Lobo não come lobo. Para de sonhar, Tayar!
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