sexta-feira, 17 de julho de 2015

E TOME IMPOSTO ! ! !

Enquanto o ex-presidente Lula criou o programa " Luz Para Todos ", o atual prefeito Pedro Bigardi criou o programa " Conta Para Todos ".

Na 23ª Sessão Extraordinária da ímpar Câmara Municipal de Jundiaí, realizada no dia 16 de dezembro de 2014, foi aprovado o Projeto de Lei Complementar n° 988 de autoria do prefeito Pedro Bigardi que instituiu a Contribuição para Custeio de Iluminação Pública.

Este é um novo imposto que o contribuinte jundiaiense irá pagar pelo fato do município estar assumindo a gestão da iluminação pública na cidade, o que vinha sendo feito pela CPFL.

Esta lei complementar também criou o Fundo Municipal de Iluminação Pública, a ser administrado pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos, cujo objetivo é a aplicação dos recursos arrecadados na manutenção da iluminação pública do município.

Então quer dizer o seguinte: Além de pagar o consumo de energia de sua propriedade, o munícipe terá de arcar também com os custos da iluminação pública, apesar do orçamento municipal de R$ 2 bilhões.

Eles só podem estar de brincadeira. Esse prefeito Pedro Bigardi é um grande gozador, é ou não é ?

Além de fazer de conta que não está vendo o fechamento dos bairros ricos da cidade agora o alcaide quer jogar mais um imposto sobre as costas dos pobres habitantes das terras de Petronilha Antunes.

Uma lástima. Um desplante. Uma desfaçatez. Um descaramento.

Para lerem este lamentável projeto de lei, na íntegra, aprovado pelo não menos lamentável legislativo jundiaiense acessem o link abaixo:

http://sapl.jundiai.sp.leg.br/sapl_documentos/materia/194363_texto_integral.pdf

quarta-feira, 15 de julho de 2015

ESCADÃO DEVASTADO ! ! !

ENORME DEVASTAÇÃO AMBIENTAL NA ESPLANADA MONTE CASTELO

" A Prefeitura está promovendo uma análise detalhada das medidas paisagísticas a serem adotadas junto ao projeto de revitalização da Esplanada do Monte Castelo, que envolve a cooperação técnica entre a Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente e o Jardim Botânico. "

Este foi o blá-blá-blá das autoridades municipais sobre o corte de quase todas as árvores do antigo Escadão, ao lado de nossa Câmara Municipal. Uma lástima, um descaramento ambiental sem limites.

Além de continuar tentando na justiça tirar este blog do ar, o que será que a nossa incompetente secretária de planejamento e meio ambiente, arquiteta Daniela da Câmara Sutti, estaria pensando da vida ? Outra pergunta: O que disse o promotor do meio ambiente de Jundiaí, Dr. Claudemir Battalini, sobre este absurdo cometido pelo executivo municipal ao devastar o histórico Escadão ?

Mas o pior não é isso. Este corte lamentável das árvores do Escadão ocorreu debaixo das barbas dos nossos 19 vereadores. E eles não viram e nem ouviram nada. Compreende-se este fato afinal de contas todos estão vivendo um momento de euforia total depois de terem aumentado o seu próprio salário para quase R$ 10 mil mensais.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

FALANDO A VERDADE ! ! !

Conheça o que está escondido sobre a água e o esgoto em Jundiaí.

A DAE S/A através de seu presidente, Jamil Yatim, anunciou um aumento na tarifa de água de 16% para toda a cidade de Jundiaí. A alegação da autoridade em questão foi de que os investimentos que a empresa está fazendo são muito altos daí a necessidade do reajuste.

Como se diz na linguagem popular, isso é conversa para boi dormir. Desde a transformação do DAE, de autarquia municipal para uma empresa de economia mista, o buraco financeiro foi mais embaixo.

Acontece que o atual prefeito durante a sua campanha eleitoral, em 2012, se comprometeu em fazer com que a DAE S/A voltasse a ser uma autarquia para poder estancar a sua enorme sangria econômica.

Tudo não passou de uma sonora enganação. Uma doce ilusão.

O Blog do Beduíno vai contar neste post a verdadeira história que jogou a DAE S/A em um buraco sem fundo. Tanto o abastecimento de água como o tratamento de esgoto foram alvo de muitos desmandos.

A estrutura hídrica de Jundiaí foi planejada com muito cuidado por grandes jundiaienses como os engenheiros Ruy Luiz Chaves, José Pedro Rossell Baldris e Luiz Henrique Horta de Macedo o que colocou a cidade na vanguarda entre os milhares de municípios brasileiros.

Porém, tudo isso foi jogado pela janela por vários prefeitos que se sucederam demonstrando não possuirem o menor espírito público.

Leiam abaixo a história da água e do esgoto em Jundiaí.

A HISTÓRIA DA ÁGUA ! ! !

Com a construção da represa de Jundiaí, a cidade teria autonomia no abastecimento de água. Mas, uma sequência de idas, vindas, mandos e desmandos tornou-a uma "história da Carochinha". Hoje todos nós dependemos apenas do Rio Atibaia já no seu limite pois esse rio está conectado com o Sistema Cantareira já quase exaurido. Há longos vinte anos não se coloca um tijolo na construção de novas obras de captação e armazenamento de água em Jundiaí.

Quando foi planejada a represa deveria atingir uma cota de 720 ms com um investimento de R$ 50 milhões. Para não gastar mais com desapropriações o ex-prefeito Miguel Haddad determinou que a cota seria de 715 ms. Hoje a cota da represa está em 711 ms. Além disso, em 1994 foi construída uma barragem na represa pela Construtora Camargo Correa, hoje denunciada na operação Lava-Jato. Toda esta barragem, como o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo apontou na época, foi superfaturada em 320%.

Mas os descalabros maiores começariam no final daquela década.

No dia 21 de dezembro de 1999 o então prefeito Miguel Haddad enviou um projeto para a Câmara Municipal extinguindo a autarquia e transformando o DAE em uma empresa de economia mista, uma S/A, com um capital social de R$ 20 mil.

Para isto o alcaide tucano organizou a estrutura acionária da empresa da seguinte forma: A prefeitura ficaria com 19.900 ações e cinco secretários da prefeitura comprariam 20 ações preferenciais cada um. Estas ações preferenciais, no valor de R$ 1 real cada uma delas, dariam aos cinco secretários o direito de opinar na gestão da nova empresa assim como receberem os dividendos destas ações.

No dia 27 de julho de 2000, seis meses depois, os acionistas da empresa DAE S/A, ou seja, o prefeito Miguel Haddad representando a prefeitura e os cinco secretários, convocaram uma Assembléia Geral Extraordinária onde aumentaram o capital social da empresa de R$ 20 mil para R$ 170 milhões.

O resultado disso foi que no balanço do ano de 2002, publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 2004, toda a empresa já apresentava um prejuízo de R$ 100 milhões e estava pagando alguns milhões em impostos como S/A que não pagava como autarquia.

O atual prefeito Pedro Bigardi assumiu um compromisso durante a campanha eleitoral de 2012 de fazer a DAE S/A retornar à condição de autarquia municipal o que não ocorreu até hoje, traindo a confiança do povo de Jundiaí e apunhalando pelas costas os seus eleitores.

A HISTÓRIA DO ESGOTO ! ! !

A ETE - Estação de Tratamento de Esgoto foi construída na década de 1990 por três empresas privadas - Tejofran, Augusto Veloso e Coveg - para explorar o tratamento de esgoto em Jundiaí por 20 anos através de concessão pública. Na época o investimento nesta obra deveria ser de R$ 50 milhões, mas não passou da metade, R$ 24 milhões.

Quando foi assinada a concessão de 20 anos pela prefeitura, foi imposta uma taxa de tratamento de esgoto calculada em 80% do volume de água consumido pelos jundiaienses, ou seja, se a pessoa consumisse 1000 litros de água pagava-se o tratamento de 800 litros de esgoto. Foi estabelecida uma lucratividade bastante alta para um investimento que foi financiado pela Caixa Econômica Federal.

Na época foi detectado que o esgoto de muitos bairros não estavam sendo coletados nem tratados. Porém, mesmo sem o tratamento, estava havendo a cobrança, conforme mostra a ata de reunião assinada no DAE datada de 08/04/99 durante a gestão do então prefeito tucano Miguel Haddad.

Nesta ata foi escrito e assumido pela entidade que 20% do esgoto não estava sendo tratado mas estava sendo cobrado dos munícipes.

Mas os absurdos não paravam por aí.

A ETE, capitaneada pela TEJOFRAN, além do esgoto local também tratava o esgoto de 161 municípios por todo o estado o que garantia um lucro de R$ 7 milhões ao ano às custas da cidade de Jundiaí.

Porém o mais grave vem agora.

O lodo do esgoto tratado pela ETE era usado em plantações de cana que produziam álcool e também açúcar. Ocorre que este lodo é repleto de metais pesados sendo cumulativos no meio-ambiente e nocivos à saúde do ser humano.

Eis aqui a relação das substâncias químicas presentes neste lodo: Fósforo, Potássio, Sódio, Arsênio, Cádmio, Chumbo, Cobre, Cromo, Mercúrio, Molibdênio, Níquel, Selênio, Zinco, Boro, Carbono Orgânico, Enxofre, Manganês, Ferro, Magnésio, Alumínio, Cálcio, Nitrogênio Amoniacal e Nitrogênio Nitrato-Nitrito.

Vale lembrar que o governo Pedro Bigardi, com medo de enfrentar a TEJOFRAN, calou-se diante da profunda gravidade deste assunto.