sexta-feira, 12 de setembro de 2014

CADÊ O DINHEIRO DO SERVIDOR PÚBLICO ?

Após meses de indefinição sobre a compra do Banco BVA por um de seus credores, o Banco Central decidiu fechar a instituição financeira carioca. Ela estava sob intervenção desde outubro de 2012. O BC disse que o BVA cometeu "grave violação" das normas do sistema financeiro. E disse também que vai tomar as medidas cabíveis para a punição pela fraude contábil. Os bens dos controladores e de todos os administradores continuam indisponíveis. Quando o BC interveio no BVA, o rombo do banco era estimado em R$ 550 milhões. Mas o grupo Caoa, principal credor, dizia que ele poderia chegar a R$ 3 bilhões.

Em julho de 2012, às vésperas da intervenção, o ex-presidente do IPREJUN na gestão Miguel Haddad, José Aparecido Marcussi, aplicou no BVA o valor de R$ 7 milhões a título de investimento. Três meses depois, com a intervenção, o Banco Central congelou todo o dinheiro do banco tornando-o indisponível. Já era de se estranhar toda esta aplicação de dinheiro público feita em uma instituição quase falida. Porém outro erro grave foi cometido. Quando o prefeito Pedro Bigardi assumiu o seu mandato e nomeou como presidente do IPREJUN a Sra. Carolina Pedrassoli, havia tempo hábil para corrigir o erro e resgatar a aplicação, o que não foi feito. Deixaram o barco correr. O resultado disso é que o BC fechou o BVA e os R$ 7 milhões oriundos do erário jundiaiense foram para o espaço. Agora, na tarde desta quinta-feira, dia 11/09/14, o banco BVA entrou com pedido de auto-falência no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Porém, cabe ao eminente juiz da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, Daniel Carnio Costa, aceitar ou negar o pedido.

Meu caro servidor público municipal de Jundiaí, eis aí a maneira com que os governos do PSDB e do PCdoB/PT tem brincado com o seu rico dinheiro. Todo este patrimônio financeiro inestimável construído com muito sacrifício pelo servidor foi tratado de maneira irresponsável pelos pífios gestores públicos de Jundiaí nestes últimos 22 anos.

***** Eleições 2014 - TAYAR - Deputado Federal - N° 2121 *****

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

JUNDIAÍ: A TERRA DOS MORUBIXABAS ! ! !

O Cacique, também chamado Morubixaba, era o Principal, isto é, o Chefe Guerreiro de cada Aldeia ou do conjunto de Aldeias que se constituía a Nação Indígena. A palavra Morubixaba é a composição dos termos: Mó (Faz) YBY (da Terra) e Eçaba (olhar, o vigiar). Morubixaba era portanto o Chefe da Tribo. A cidade de Jundiaí, nos últimos 22 anos, mais pareceu ser governada pelos chefes guerreiros Caciques Morubixabas do que por prefeitos. O resultado deste atraso político é o batalhão de moradores de rua que se espalham por toda a cidade. Pessoas infelizes que tiveram problemas com álcool, com drogas ou com suas famílias, o que significou a sua exclusão social. Há uma enorme polêmica na cidade sobre a atuação das entidades que atendem a esta população abandonada nas ruas. Uns dizem que o SOS tem de sair do Anhangabaú, outros, que a Casa Santa Marta tem de fechar. É preciso ficar claro que seja o que for que aconteça com estas entidades, a obrigação de cuidar dos moradores de rua é da prefeitura. Nos últimos 22 anos a administração municipal virou as costas para este problema lavando as mãos, igual a Pôncio Pilatos, como se não tivesse nada a ver com isso. Incompetência e falta de vontade política do executivo. Esta é a definição clara sobre o problema já que o poder público nestas últimas décadas não teve política pública nenhuma para o morador de rua. Agora ficam neste jogo de empurra lamentável. Enquanto a situação é de caos social, sua excelência e preclaro secretário da casa civil, o grande filósofo contemporâneo Zeca Pires, desfilou no dia 7 de setembro montado em seu cavalo alazão, altivo e imponente, como se fosse um nobre e chefe guerreiro Cacique Morubixaba. Durmam com um barulho desse.

***** Eleições 2014 - TAYAR - Deputado Federal - N° 2121 *****