quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

QUEM PODE MAIS CHORA MENOS ! ! !

Pobre povo de Jundiaí, largado e pisoteado pelo coronelismo tucano a ponto das pessoas entrarem em desespero pelos problemas que a prefeitura não resolve. Nesta semana ligou em nossa casa o Sr. Nelson Cassalho, morador do bairro Tijuco Preto. Ele não sabia o que fazer tamanho o descaso do prefeito interino Miguel Haddad com aquela região da cidade. Dizia ele que a rua Augusta Zorzi Baradel, local onde mora, estava sem luz há 48 hs e sem água há 24 horas. Além disso, pelo fato da rua não ser asfaltada uma carreta enorme estava há 2 dias atolada sem ninguém tomar providência alguma. Ele disse que reclamou para os jornais mas nenhum publicou nada porque estão todos do lado da prefeitura, pedindo encarecidamente que denunciássemos o abandono total do bairro aqui no blog. Diante dessa reclamação fomos coletar algumas informações sobre os problemas dos bairros Tijuco Preto e Castanho onde tivemos confirmadas as nossas suspeitas. Há algum tempo a guarda pretoriana dos coronéis esteve na região querendo comprar vários terrenos para edificarem novos condomínios de luxo por aqueles lados da cidade. Nenhum morador ou proprietário aceitou vender seu patrimônio. Muito bem. O que fizeram eles ? Simplesmente abandonaram a região no caos para que, em um momento de desespero e angústia, os moradores vendessem suas propriedades por qualquer preço e, assim, os coronéis fizessem seus loteamentos. Sem dúvida nenhuma uma tática mafiosa digna dos áureos tempos da Cosa Nostra. De qualquer maneira a população está lá, desesperada, sem água, sem luz, sem asfalto e sem esperança em resolver a questão já que os Tutti Buona Gente de Jundiaí não possuem condomínios por lá para onde, com certeza, chegariam as melhorias. Alguém poderia pedir ao Sr. Nelson para ele ir reclamar com o Bispo, porém de nada adiantaria já que Sua Eminência também dá as suas bênçãos aos tucanos.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

IPREJUN: MAIS UM ESCÂNDALO ! ! !

Esta é a triste rotina do povo de Jundiaí: Viver sob descalabros públicos há 20 anos. Não bastasse a tragédia que se avizinha na DAE S/A com o rombo de R$ 17 milhões, agora é a vez do IPREJUN. O orgão previdenciário dos servidores municipais foi criado com o nome de FUNBEJUN. Acontece que no final da segunda gestão de um certo ex-prefeito foram sacados R$ 40 milhões do fundo para despesas estranhas à sua finalidade principal, ou seja, pagamento de aposentadorias e pensões. Resultado: o FUNBEJUN quebrou. Diante disso mudaram o nome para IPREJUN. Na gestão do ex-presidente do IPREJUN foram encontrados problemas na contabilidade do fundo o que resultou em um prejuízo de R$ 1 milhão. Ele deixou o cargo e foi embora. Agora, com o atual presidente, estão querendo mudar a regulamentação do fundo e retirar dos servidores alguns itens de seus salários com o objetivo de terem dinheiro para poderem arcar com os custos das aposentadorias. Trocando em miúdos: O IPREJUN está quebrado. De novo. Estas mudanças, na verdade, são para não correrem o risco de não terem dinheiro para pagar o salário do servidor que se aposenta. Oras bolas, onde foram parar as contribuições milionárias dos 7.000 funcionários concursados da prefeitura ? Será que usaram esse dinheiro para outras coisas e agora estão sem nada ? Já não chega o tal ex-prefeito ter quebrado o FUNBEJUN, agora quebraram o IPREJUN também ? Recordar é viver. Vamos lá. Segundo uma reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo de 01/10/2008, uma investigação conjunta realizada pelo Ministério da Previdência e pelo Banco Central detectou nova fronteira de ataque aos cofres públicos que já causou prejuízos de quase R$ 200 milhões a fundos de pensão de pelo menos 3 Estados e 112 prefeituras. As auditorias realizadas entre 2003 e o segundo semestre de 2007, só reunidas em 2008, mostram que os fundos de pensão do chamado Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), destinados a bancar as aposentadorias dos funcionários de prefeituras e estados, foram alvo de operações financeiras suspeitas. Os relatórios de auditoria foram remetidos ao Ministério Público Federal e aos dos Estados e também já estão sob análise na Polícia Federal. O objetivo é apurar a legalidade das operações e identificar os responsáveis por eventuais fraudes, que inclui administradores dos fundos, em geral ligados às prefeituras e governos estaduais, e das instituições financeiras citadas. Detalhe: Jundiaí está incluída nesta lista de 112 prefeituras investigadas.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

OS CORONÉIS ERRAM E O POVO PAGA ! ! !

PROJETO DE LEI N.º 10.778/2010 - MIGUEL MOUBADDA HADDAD (PREFEITO MUNICIPAL) - Altera o Plano Plurianual-PPA 2010/2013 e a Lei de Diretrizes Orçamentárias-LDO 2011, para prever ampliação da cota acionária do Município em empresas; autoriza-a em relação a DAE S.A. Água e Esgoto; autoriza crédito orçamentário correlato (R$ 17.550.000,00); e altera a Lei 5.308/99, para reformular nessa empresa o custeio dos servidores que especifica. (APROVADO EM REGIME DE URGÊNCIA)

JUSTIFICATIVA

Os direitos creditícios a que se faz alusão no § 2º do art. 3º do projeto de lei são decorrentes de obrigações assumidas pela Sociedade que não foram honradas no momento oportuno, quais sejam:

a) O inadimplemento dos valores relativos ao uso remunerado de bens municipais que com a transformação da Autarquia em Sociedade de Economia Mista passaram a integrar o patrimônio do Município, no período de 2005 a 2008;

b) O não reembolso das importâncias relativas ao custeio da folha de pagamento dos servidores que se encontram à disposição daquela Sociedade na forma autorizada no art. 4º, parágrafo único da Lei municipal nº 5.308/99, no período de 2005 a 2007.


Meus amigos. Eis aí mais um exemplo de descaso com o dinheiro e o patrimônio público. A DAE S/A, superavitária enquanto autarquia, acumulou dívidas na sua existência como S/A na ordem de R$ 17 milhões. O prefeito interino transformou, com o auxílio da maioria dos vereadores de sua base política, a dívida da DAE S/A em participação acionária para a Prefeitura. Isso não significa que ela aumentou seu percentual, mas sim que transformou em papel mais de R$ 17 milhões de dívidas. Assim sendo, a DAE S/A se livrou de suas dívidas e as repassou para a Prefeitura. Detalhes: 1) O Projeto de Lei foi apresentado hoje na Câmara Municipal e votado em regime de urgência horas depois; 2) Existe uma Ação Civil Pública sobre o assunto, elaborada pelo promotor Claudemir Batalini após 7 anos de investigações, tramitando na Vara da Fazenda Pública de Jundiaí e que já está em fase de sentença. Esta ação, onde Miguel Haddad e Ary Fossen são os réus, pede a devolução de R$ 15 milhões aos cofres municipais e ainda a condenação dos tucanos por improbidade administrativa. Aí está a cidade exemplo em saneamento básico.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

ÀS FAVAS OS ESCRÚPULOS DE CONSCIÊNCIA ! ! !

Com esta frase, em 13 de dezembro de 1968, o nefasto coronel do exército Jarbas Passarinho colocou sua assinatura em um dos atos mais bárbaros da história do Brasil: O AI-5. A partir daquela noite o governo do Marechal Artur da Costa e Silva inciava uma jornada banhada de sangue onde além dos opositores da ditadura militar começarem a morrer nos porões de tortura dos quartéis, o Congresso Nacional foi fechado, os partidos políticos extintos, inúmeras lideranças cassadas e a censura instalada, tudo em nome da segurança nacional. Esta é uma data que, apesar de lamentável, precisa sempre ser lembrada em memória daqueles que ofereceram suas vidas pela liberdade. Hoje, mesmo com a ditadura encerrada, todos os torturadores estão soltos e impunes por este país afora representando ainda uma ferida que precisa ser fechada. Além dos torturadores também existem simpatizantes do regime, dentre eles muitos jornalistas, que até hoje escondem atrás das críticas a governos de esquerda sua saudade do período em que mamaram e engordaram embalados na cadência da ordem unida. A ditadura militar acabou, mas nós jundiaienses temos uma outra ditadura de coronéis a combater, ditadura esta mantida não através da baioneta calada e sim pela compra e venda de pessoas e de consciências.