sábado, 27 de novembro de 2010

A POLÍTICA E O TRÁFICO DE DROGAS ! ! !

Todo o país está assistindo indignado à verdadeira guerra civil em curso no Rio de Janeiro. A corrupção em todos os setores do governo carioca gerou como resultado o fato de o crime organizado ter colocado de joelhos a estrutura do Estado. Talvez nem a presença das Forças Armadas e da tropa de elite da polícia fluminense, o BOPE, consigam resolver definitivamente a situação. No Estado de São Paulo a situação é menos grave, porém perto disso. Vale lembrar que nestes anos todos de domínio do PSDB em São Paulo, o PCC tomou conta do crime promovendo verdadeiras barbaridades por todo o estado. Os grandes responsáveis por isso são os governadores tucanos que tem sido, no mínimo, negligentes com o crime organizado no território paulista. Nas últimas eleições, inclusive, o governador Geraldo Alckmin gravou propaganda eleitoral para um companheiro seu de campanha que estava sendo acusado de lavar dinheiro para o PCC. Aqui em Jundiaí a situação é gravíssima. Na semana que passou, segundo informou a Polícia Civil, a Profa. Erika Roberta Rodrigues da Silva foi julgada, condenada e morta por um tribunal paralelo do crime. Este "Tribunal de Justiça" estaria em pleno funcionamento na cidade. Não venham agora as autoridades municipais dizerem que a responsabilidade da segurança pública é do governo do estado. Conversa para boi dormir. O grande responsável pela insegurança pública em Jundiaí é o prefeito interino Miguel Haddad. Devemos lembrar que técnicos da USP vieram a cidade antes das eleições de 2008 e, com toda a pompa, apresentaram o Plano Municipal de Segurança Pública, um plano perfeito que foi esquecido nas gavetas do Paço Municipal após o pleito daquele ano. Desta forma, a população toda de Jundiaí deve cobrar, de maneira implacável, do prefeito interino Miguel Haddad todo este verdadeiro caos em que vive a segurança pública dos cidadãos deste município. Assim deseja também a família da Profa. Erika. Apenas para refrescarmos a memória, assistam abaixo o vídeo das operações realizadas pela ROTA e pelo GAECO nos altos do morro do Jardim São Camilo em 2009. Uma imagem vale mais do que mil palavras.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O TRÂNSITO NO FUNDO DO POÇO ! ! !


A cidade parou. As administrações do PSDB que se sucedem em Jundiaí se esforçaram ao máximo e finalmente conseguiram liquidar com o trânsito. Responsabilizarmos apenas o ex-assessor de Paulo Maluf e Secretário dos Transportes da prefeitura, Roberto Salvador Scaringella, seria simples demais. É claro que ele também tem culpa no cartório, mas vamos mais longe um pouquinho. A última avenida construída em Jundiaí foi a Av. dos Ferroviários, há 22 anos, pelo então prefeito Walmor Barbosa Martins. De lá para cá, nada. Por outro lado, nestes 20 anos de PSDB o que foi realmente feito no município foram as melhorias no entorno dos condomínios de luxo de propriedade dos coronéis da cidade. Esta ausência de grandes obras viárias resultou no caos total. Ninguém consegue andar na maioria da cidade onde os principais gargalos são a Av. 9 de Julho e o trevo da Av. Jundiaí com a Rodovia Anhanguera. Uma lástima. Os motivos destes estrangulamentos são muito claros. As obras inúteis e intermináveis da Av. 9 de Julho foram levadas a cabo para deixar a via mais bonita e moderna visando, entre outras coisas, valorizar o condomínio de alto luxo que será construído na Chácara Urbana onde morava a família Rappa. Este condomínio é de propriedade do presidente do PSDB local, Sérgio Del Porto. Quanto ao trevo da Anhanguera, ao invés da prefeitura investir na reforma do túnel que passa embaixo da rodovia, gastou milhões de reais, da cota do PAC, na duplicação da Av. Adilson Rodrigues, continuação da Av. Jundiaí. Esta duplicação foi feita pelo fato de um certo ex-prefeito da cidade ser dono de 2 condomínios de luxo naquela região, um perto do Jardim Novo Mundo e outro na região do Gramadão. Além do dinheiro do PAC jogado pela janela ainda gastaram R$ 70 milhões no inútil SITU, dinheiro que poderia ser investido na expansão do sistema viário. Então, meus amigos, enquanto a especulação imobiliária deita e rola por toda a cidade a população tem de perder horas e horas em congestionamentos insolúveis, até esse momento. Esta é a cidade do novo século do prefeito interino Miguel Haddad.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A MAQUIAGEM ECONÔMICA ! ! !

Secretário de Finanças José Antonio Parimoschi: " Jundiaí prevê expansão das receitas para 2011 por conta de algumas ações que estão sendo implantadas no município, como modernização da legislação, atualização tecnológica, etc... ". Ele quer dizer o seguinte: O progresso econômico da cidade se deve às gestões do PSDB e não à eficiência da iniciativa privada e ao crescimento econômico do Brasil. Já que eles gostam de números vamos lá. O PIB de Jundiaí, hoje, ultrapassa a casa dos R$ 10 bilhões ao ano, o que mostra que a participação da prefeitura neste índice é de míseros 10%. Grande parte da receita da prefeitura aumentou graças ao aumento do recolhimento dos impostos como ISS, IPTU, ICMS, resultado do crescimento econômico do país, o que mostra que o aumento da receita do executivo não tem nada a ver com a eficiência do PSDB local. O que o secretário deveria fazer, sim, é vir a público explicar os desmandos financeiros destes 20 anos de gestão tucana. Por exemplo: 1) Por que a prefeitura de Jundiaí tem uma dívida superior a R$ 320 milhões ? 2) Por que a capacidade de investimento do executivo é de apenas 9% ? 3) Por que estão enterrando, de forma inútil, R$ 50 milhões na Av. 9 de Julho ao invés de usarem este dinheiro para construírem 30 creches, por exemplo ? 4) Por que jogaram pela janela R$ 70 milhões no inútil SITU ao invés de implantarem o sistema de bilhete único, que substituiria os terminais a custo zero ? 5) Por que perdoaram uma dívida de R$ 8 milhões que a Coca-Cola tinha com a DAE S/A ? 6) Por que transformaram o DAE em S/A causando prejuízos de milhões de reais em impostos que não eram recolhidos quando a empresa de água era autarquia ? Pois é. Melhor do que tentar responder estas perguntas incômodas é vir à nossa servil imprensa fazer pose. Mas é claro que estes são fatos muito bem estudados, afinal de contas o secretário de finanças é muito querido de um certo ex-prefeito do município que quer de qualquer maneira colocá-lo no processo político-eleitoral da cidade. Então, dá-lhe números maquiados e o faz de conta da eficiência financeira da prefeitura pois o atual poder da política municipal precisa ser mantido a qualquer custo.