quinta-feira, 19 de agosto de 2010

SERÁ QUE A AUSTIN RATING SABE DISSO ?

Não falaremos da dívida de Jundiaí qua já passa dos R$ 315 milhões. Não falaremos aqui que a administração pública é deficitária, cujo maior exemplo é a DAE S/A que está afundada em dívidas. Uma delas, no valor de R$ 20 milhões, está sendo cobrada judicialmente pela construtora Camargo Corrêa ainda relativa à construção da represa. Não falaremos aqui dos precatórios que a prefeitura tem de pagar e que está querendo empurrar com a barriga para pagar em 15 anos e não em 10, como diz a lei, propósito este que já recebeu parecer contrário do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo através do Desembargador Venício Salles. Não. Não falaremos sobre nada disso já que o Secretário de Finanças, José Antonio Parimoschi, nem sequer tocou no assunto. O que queremos saber é se esta cidade "referência em investimentos" irá parar de jogar seus habitantes para morrerem nas macas nos corredores dos hospitais; se suas crianças deixarão de ser, ao chegarem na 5ª série, analfabetas funcionais; se a cidade deixará de ser a campeã nacional em roubos de carros; se o patrimônio público deixará de ser acharcado pelos interesses privados; se a cidade deixará de ser o paraíso da especulação imobiliária causadora de impactos terríveis no cotidiano da população; se a periferia da cidade deixará de ser local de miséria e fome como é hoje. Na verdade, esta história de "referência em investimentos" é uma conversa encomendada de véspera de eleição apenas para favorecerem os candidatos do PSDB.

13 comentários:

Anônimo disse...

César, renda-se aos números. Na vida, há momentos em que é preciso reconhecer e aceitar. Esse tipo de conversa, de ser sistematicamente oposição, traz a desconfiança. Vamos mudar o discurso? É bom? É, mas deveria ser melhor. Tem problemas? Tem, vamos resolvê-los. Entendeu, caro César?

cesar tayar disse...

Caro amigo, não é a questão de ser oposição ou situação. Os problemas gravíssimos que a cidade tem não são resolvidos há 20 anos. E o pior. Os governos que se sucedem escondem a realidade através de notícias fantasiosas em nossa pífia imprensa. A realidade social da cidade é trágica. É só o amigo sair de seu gabinete e andar na periferia da cidade para constatar a falência da política coronelista que domina Jundiaí. No que diz respeito a números eles são facilmente manipuláveis. Basta ver a pesquisa divulgada na véspera da eleição de 2008 que dizia que Miguel Haddad iria vencer com 60% dos votos. Quase teve 2º turno, o que seria a derrota do PSDB.

Anônimo disse...

Vamos resolvê-los sim, mas que tal quem ganha para executar fazê-lo sem enrolar, principalmente porque tem o voto do cidadão trabalhador e não especulador!

Graúna disse...

Cesar, v. tem razão. Porem, não podemos negar que os caras são bons pra cacete. Enganam todo mundo direitinho! E o povo gosta...

Anônimo disse...

O dono dessa agencia deve ser o Austin Powers kkkkkkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

Ave, César Tayar!

Ouvi um comentário, hoje, no mínimo, instigante: sugere a participação de figuraças da cidade
na industrialização e produção de
sacolas recicláveis, já que, a partir do final deste mês, as sacolinhas plásticas serão vetadas nos supermercados.
Por favor, com as suas fontes sempre confiáveis, dê uma averiguada na suspeita...
Do jeito que as coisas andam, não duvido mais de nada.

Anônimo disse...

Eis uma ESTÓRIA que se nada fizermos tornar-se-á HISTÓRIA para nossos filhos e para as futuras gerações:


Em um determinado país, onde foi legalizado o casamento homossexual, duas bichas apaixonadas realizaram um sonho; constituíram "FAMÍLIA"
Mais: Este casal resolveu adotar uma criança, algo também permitido pela "MODERNA' legislação daquele país...
Ocorre que os meses foram passando, passando..., e a criança adotada; no caso um menino, foi crescendo, crescendo e, dessa forma, começou a descobrir o mundo, a fala; enfim, em um determinado dia viu o "PAPAI" e exclamou: - PAPAI, PAPAI, QUE PIPI GRANDE QUE VOCÊ TEM!!!
O pai por sua vez, todo emocionado acrescentou: ORA, MEU FILHO, ISSO NÃO É NADA; VOCÊ AINDA NÃO VIU O DA MAMÃE!!!

Caro leitor(a):

Antes de mais nada, peço desculpas por invadir sua privacidade e tomar do seu precioso tempo; mas será que é este o legado que haveremos de deixar para as futuras gerações?
A humanidade passou a se preocupar com o meio ambiente como forma de garantir a vida futura; será que o AMBIENTE MORAL também não haverá de estar contido nesta preocupação ambiental?
Até quando e até onde vamos ceder?
Saudações

Anônimo disse...

VEJA O QUE O SERRA, AMIGO DOS TUCANOS DAQUI, DISSE SOBRE A AUSTIN RATING (http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/06/03/serra-critica-austin-rating-agencia-de-classificacao-reage-756181434.asp)

Serra critica Austin Rating e agência de classificação reage

Plantão | Publicada em 03/06/2009 às 19h59m

Reuters/Brasil Online

SÃO PAULO (Reuters) - O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disparou acusações nesta quarta-feira contra as agências que classificam o risco de crédito de governos, afirmando que essas empresas trabalham para grandes especuladores e erram tanto que "não sabe como continuam abertas".

Ele também não poupou o Merrill Lynch, afirmando que é uma instituição "muito mal-administrada e de pouca confiabilidade". O banco norte-americano de investimento, vendido recentemente, é, segundo Serra, detentor de papéis da dívida de precatórios do governo paulista.

"A Austin Rating já errou tanto, meu deus do céu, eu não sei nem como continua aberta e ainda não faliu. A Austin Rating deve estar preocupada com os especuladores internacionais, por exemplo a Merrill Lynch. Em todo esse mercado de precatórios tem muita especulação", afirmou o governador a jornalistas após cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

Os comentários de Serra, pré-candidato à sucessão presidencial, foram feitos a partir de uma pergunta sobre a ameaça da agência Austin Rating de rebaixar a nota de crédito do governo de São Paulo se o Congresso Nacional aprovar novas regras para o pagamento de precatórios.

Os ratings das agências medem o risco de inadimplência e são vistos como parâmetro na concessão de empréstimos e, em última instância, na fixação de juros.

O governador disse que não passa de folclore acreditar que o negócio de precatórios -dívidas resultantes de decisões judiciais- envolve a "viúva" que deixou de receber os recursos.

"O fundamental aí são os investidores, grandes escritórios que compraram papéis de precatórios a um preço muito baixo", disse Serra, citando que o Merrill Lynch comprou "1 bilhão", (sem informar a moeda).

Serra ainda acusou as agências de risco de "servir a esse pessoal". "Possivelmente um funcionário de terceira categoria que está atendendo à pressão de algum grande investidor internacional. Confirma a profunda incompetência dessa agência e das outras que costumam emitir sentenças a respeito de países no mundo e seus fracassos históricos são verdadeiramente antológicos."

O Congresso analisa uma proposta que coloca uma espécie de teto para o pagamento de precatórios por Estados e municípios.

OUTRO LADO

O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, disse à Reuters que esperava uma resposta técnica por parte do governador, como as iniciativas que o Estado pretende tomar em relação ao pagamento dos precatórios.

A agência, que atua há 23 anos e é brasileira, havia feito a avaliação do Estado de São Paulo pela primeira vez em 2007 e agora foi realizada uma revisão. Em ambos os casos, explica, tratou-se de uma encomenda de empresas que pretendem investir no Estado.

Na revisão, a nota do Estado continuou sendo "A+" e a perspectiva passou de estável para negativa.

"A proposta dos precatórios que tramita no Congresso mostra que há fragilidade na segurança jurídica dos contratos", afirmou Agostini ao justificar a mudança na perspectiva para o rating do Estado.

(Reportagem de Carmen Munari)

Anônimo disse...

gente! esse é o sistema capitalista e seus porcos,já conseguiram o que queriam, privatizar tudo (água, seguranca, educacao, saúde), assim o dinheiro público escoa com mais facilidade para o bolso dos imbecis corruptos que infestam este País.

Anônimo disse...

De fato, Jundiaí apresenta números fantásticos, em saneamento básico, logística, saúde nem tanto, sistema de trânsito e transporte urbano num caos, segurança em frangalhos...
E, com toda essa gente de fora, que vem morar nos apartamentos e condomínios construídos pela canalha irresponsável e poderosa,
o que será de nossa cidade?
Progresso de merda, fdp.
Progresso de bosta, que enriquece meia dúzia.
Progresso(financeiro) de tristes figuras.
Que pena, Jundiaí!!!

Anônimo disse...

Tenho a seguinte opinião, quando sentimos algo como vital e correndo risco, temos que defender, mas mais do que isso temos que comunicar, comunicar, comuicar, com certeza muitos farão adesão!

Cesar, veja nossa planeta, ele continuará independente de nós o respeitarmos o não, mas triste pensar que delegamos às próximas gerações uma herança maldita e mal cuidada! Ainda há tempo, vamos reagir!

cremilda disse...

Acho que a grande imprensa e os sindicatos dos professores, cansaram de serem desmentidos, quando divulgam que o "pobre, coitadinho" professor sofre agressões verbais, psicológicas e físicas na sala de aula.
A toda notícia dessa, fazemos questão de colocar o outro lado. O aluno revida, e quando revida, vira agressor, ou um perigoso bandido em potencial. Tem que sofrer agressão e ficar calado.
Nenhuma instância acolhe a denúncia contra professor. Quando acolhe não dá em nada. Pura perda de tempo, onde um pai observa que muitas vêzes denunciar um abuso ou uma violência contra professor se volta literalmente de modo feroz contra seu filho. Por isso os pais se calam. Coformados.
Do jeitão brasileiro. "Nâo tem remédio, remediado está"
Com certeza não são todos os professores de escola pública que espancam e humilham os alunos.
Com certeza são a minoria, que é educador e que não concorda com os companheiros Se calam também por uma questão de sobrevivência na escola .Ou se cala e se omite ou sai da escola.
Agora inventaram uma nova maneira de demonizar aluno. Já que não se pode falar nem escrever que aluno ofende, insulta e agride professor, escrevem que aluno agride aluno.
Sempre ouví contar que muitas vêzes, na escola, as melhores amizades entre colegas começa com um olho roxo.
Criança e adolescente brigarem é muito comum. Normal, mesmo dentro de casa entre irmãos e primos. Brigam se engalfinham e ficam de mal para toda vida. Horas depois estão de bem...
Nem me atrevo a analisar essa conduta infanto-juvenil, mas quem tem mais de um filho, sabe que é assim. Cabe aos adultos corrigirem, sobretudo com bons exemplos.
Muito comum adulto criticar os filhos que brigam por qualquer coisa e depois por qualquer fechada no transito, querer brigar. Até se matam por qualquer bobagem, sem nenhum controle de suas emoçoes.
A imprensa passou a divulgar brigas entre alunos como se fosse um crime hediondo.
Junto com a notícia sempre vem a observaçao do apresentador demonizando os brigões que são sempre alunos de escola pública.
Demonizam aluno que briga e transforma um fato corriqueiro que poderia ser tratado como uma função do adulto corrigir e aconselhar, como uma situação de horror cometida por criaturas que nem merecem estar na escola .Monstros.
Onde vai levar isso a gente sabe.
Alunos na rua aos montes. As escolas esvaziando e a violência crescendo.
Aquele aluno que brigou e a imprensa transformou em bandido perigoso, via de regra nem precisa ser esforçar para se tranformar em desgraçado, pela nossa imprensa infeliz, pedófoba e cega.
Também temos que lembrar que a imprensa pequena, os jornalistas não atrelados a corporação dos professores, riquissima e poderosa não dão esse tipo de notícia e se dão não fazem comentários pedindo rebaixamento da idade penal....
Então, estamos de mal para toda vida da grande imprensa....rs.rs.rs..

Anônimo disse...

MISSSTÉEEEEERIO!!!!!!!