sexta-feira, 19 de março de 2010

É PRECISO RESSUCITAR O ENGº MONLEVADE ! ! !

Na gestão de um ex-prefeito da cidade, de nefasta memória, o FUNBEJUN quebrou dando lugar ao IPREJUN. Do instituto de aposentadorias e pensões da prefeitura de Jundiaí teriam sido desviados de seus cofres a bagatela de R$ 40 milhões destinados para as obras da represa e pagamento de salários. TOTAL ILEGALIDADE. O dinheiro deste fundo teria de ser utilizado única e exclusivamente para a previdência dos funcionários públicos municipais, mas teria sido jogado nas obras da represa que, segundo acórdão do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, teve suas obras de barragem superfaturadas em 320%. Além disso, a empreiteira responsável pela tal construção, Construtora Camargo/Corrêa, está cobrando judicialmente da prefeitura uma dívida de R$ 20 milhões, valor que deixou de receber do executivo jundiaiense relativo ainda à construção da represa. Muito bem. Nesta semana tivemos a notícia da demissão do presidente do IPREJUN, o advogado Dr. João Carlos Figueiredo. Nada a estranhar. Nós sabemos muito bem que os mais de R$ 400 milhões do instituto estão sendo aplicados corretamente em grandes bancos cuja solidez garante os investimentos. Temos a certeza de que este dinheiro não está sendo pulverizado em bancos pequenos para facilitar que seus rendimentos sejam desviados para contas particulares. Sem dúvida nenhuma isso jamais aconteceu em Jundiaí. A mudança na direção do IPREJUN é uma rotina de qualquer administração pública, não é mesmo ? Porém não faz mal lembrarmos de alguns detalhes do passado. Segundo uma reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo de 01/10/2008, uma investigação conjunta realizada pelo Ministério da Previdência e pelo Banco Central detectou nova fronteira de ataque aos cofres públicos que já causou prejuízos de quase R$ 200 milhões a fundos de pensão de pelo menos 3 Estados e 112 prefeituras. As auditorias realizadas entre 2003 e o segundo semestre de 2007, só reunidas em 2008, mostram que os fundos de pensão do chamado Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), destinados a bancar as aposentadorias dos funcionários de prefeituras e estados, foram alvo de operações financeiras suspeitas. Os relatórios de auditoria foram remetidos ao Ministério Público Federal e aos dos Estados e também já estão sob análise na Polícia Federal. O objetivo é apurar a legalidade das operações e identificar os responsáveis por eventuais fraudes, que inclui administradores dos fundos, em geral ligados às prefeituras e governos estaduais, e das instituições financeiras citadas. Detalhe: Jundiaí está incluída nesta lista de 112 prefeituras investigadas.

7 comentários:

Anônimo disse...

Demitiu-se ou foi demitido?

Anônimo disse...

Naquele obscuro caso das ambulâncias, quando havia compras hiperfaturadas, Jundiaí também teve seu nominho lembrado, se não foi fonte foi almoxarifado.
Ainda hoje deputados estaduais doam ambulâncias para municípios e fazem questão de afirmar isto. De onde vêm essas ambulâncias atuais?

Anônimo disse...

eu vou ter q pagar mais 7 anos de INSS POR CAUSA DESSE AGRICULTOR METIDO A POLITICO.

Anônimo disse...

POR FALAR EM RESSUCITAR O ENGENHEIRO MONLEVADE...QUERO SABER DOS ENGENHEIROS DA PREFE. SAO CONCURSADOS?

Cover do Chalaça disse...

Tayar: o Figueiredo saiu ou foi saído? Dizem que ele pediu demissão. Outros dizem que ele foi mandado embora. No segundo caso temos que saber o que aconteceu. Afinal, o tucanato local não é chegado a atitudes dramáticas contra seus apaniguados, a não ser que a "bomba" possa estourar no seu colo. Vamos investigar?

Anônimo disse...

Está no site da Prefeitura:
MIGUEL GANHA SELO DE "PREFEITO EMPREENDEDOR".
Sugestão: Já que tem selo, vamos colocar no Correio e despachar pra bem longe

Anônimo disse...

Taiar, para o bom entendedor meia ironia basta. Pergunto: houve desvio?