sexta-feira, 11 de setembro de 2009

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O DESPERDÍCIO A TODO VAPOR ! ! !

Já perderam todos os limites. Já perderam o bom senso. Já perderam o rumo. Na Imprensa Oficial do Município do dia 04/09, foram publicados mais alguns absurdos o que comprova que as administrações tucanas estão entre as mais perdulárias do país. Vamos aos fatos:

1) - CONTRATANTE: Prefeitura do Município de Jundiaí
- CONTRATADA: Sidinei Bergamasco
- VALOR: R$36.000,00
- OBJETO: Prestação de serviços técnicos especializados de assessoria e consultoria em almoxarifados.


2) - CONVITE Nº 496/09
- ÓRGÃO GESTOR: Secretaria Municipal de Administração
- CONTRATADA: Capa e Gama Informática e Prestadora de Serviços Ltda.
- VALOR: R$73.500,00
- OBJETO: Prestação de serviços de consultoria e assessoria técnica para o Sistema de Compra Aberta.


3) - CONCORRÊNCIA Nº 010/07 - Prestação de serviços de engenharia de tráfego com fornecimento, instalação e operação de um sistema de monitoramento de tráfego composto por equipamentos medidores de velocidade.
- CONTRATADA: Consórcio Jundiaí Segura, constituído pelas empresas: Engebras S/A - Indústria, Comércio e Tecnologia de Informática; Líder - Pró-Sinalização Viária.
- VALOR: R$7.970.737,53

Não vamos nem falar neste monte de dinheiro jogado fora com estas assessorias que ninguém explica a utilidade delas. Agora, gastarem quase R$8 milhões com o controle de tráfego, aí já é demais. O Secretário de Transportes Roberto Salvador Scaringella, ex-assessor de Paulo Maluf, tem de vir a público explicar o por que é necessário gastar este mar de dinheiro para, na realidade, apenas aprimorar a maneira de multar os motoristas. Esta prática malufista de engordar o caixa da prefeitura com o aumento das multas, já é manjada. Senhor Scaringella, vire o disco por gentileza. Essa tática de conduzir o trânsito não deu certo em São Paulo quando o Senhor era diretor da CET, na época de Paulo Maluf. Assim sendo, está na hora de Vossa Excelência e o prefeito interino irem cantar em outra freguesia.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

JUNDIAÍ ESTARIA ENVOLVIDA NESTES CRIMES ?

RELEMBRANDO OUTRAS MAZELAS DO DAE ! ! !


Ainda mostrando os desmandos intermináveis do setor de água e esgoto de Jundiaí, vemos acima o mapa da represa da cidade. Segundo a cantilena dos coronéis tucanos, nossa cidade tem água abundante pelos próximos 20 anos. Só que, não contam os coronéis, esta tranquilidade aquática só acontecerá, de fato, quando a nossa represa estiver com sua cota máxima. Para que isso se efetive, o nível da água deverá ser elevado em 7 metros. Se a represa tiver seu nível de água elevado mais 7 metros, o Parque da Cidade ficará debaixo d'água pois, nesta cota, o xodó do PSDB será inundado. Serão mais R$7 milhões jogados pela janela. Mas os desmandos não ficam por aí. Na década de 90, quando era prefeito da cidade um político ligado à agricultura de Jundiaí, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo detectou um superfaturamento de 320% nas obras de barragem de nossa represa. Naquela época o TCE denunciou o fato ao Ministério Público que gerou um processo judicial onde as autoridades de então foram condenadas a devolver este dinheiro ao erário municipal. Eles recorreram às instâncias superiores do Judiciário onde o processo continua tramitando. Leiam abaixo o acórdão do Tribunal de Contas condenando este superfaturamento. Valor do contrato: R$26.178.096,10

TC16937/026/95
CONTRATANTE: DEPARTAMENTO DE AGUAS E ESGOTOS DE JUNDIAI - DAE
CONTRATADA: CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO CAMARGO CORREA S/A
AUTORIDADES QUE FIRMARAM OS INSTRUMENTOS: SRS. LUIZ ROBERTO DEL
GELMO E JORGE YATIM -SUPERINTENDENTES
CONTRATO JULGADO IRREGULAR.
VISTOS, RELATADOS E DISCUTIDOS OS AUTOS DO PROCESSO TC16937/026/95,
QUE CUIDAM DO AJUSTE FIRMADO PELO D.A.E. DE JUNDIAI COM A
CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO CAMARGO CORREA S/A., OBJETIVANDO A
CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM DE ACUMULAÇÃO DE ÁGUA E OBRAS COMPLEMENTARES
NO RIO JUNDIAI-MIRIM.
A E. SEGUNDA CAMARA DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO,
EM SESSÃO DE 03 DE FEVEREIRO DE 1998, PELO VOTO DOS CONSELHEIROS
EDUARDO BITTENCOURT CARVALHO, PRESIDENTE E RELATOR, FULVIO JULIÃO
BIAZZI E RENATO MARTINS COSTA, NA CONFORMIDADE DAS CORRESPONDENTES
NOTAS TAQUIGRÁFICAS, A VISTA DAS INÚMERAS FALHAS APONTADAS E,
ENTENDENDO QUE AS RAZÕES APRESENTADAS PELA ORIGEM NÃO LOGRARAM
ALTERAR A SITUAÇÃO PROCESSUAL ANTERIOR, DECIDIU JULGAR IRREGULARES
A CONCORRÊNCIA PÚBLICA, O CONTRATO, OS 1, 2 E 3 TERMOS ADITIVOS E
OS TERMOS DE RETI-RATIFICAÇÃO EM EXAME, ACIONANDO-SE O DISPOSTO NO
ARTIGO 2, XV E XXVII, DA L.C. 709/93, CIENTE ESTA CORTE, EM 60
DIAS, DAS PROVIDENCIAS ADOTADAS PARA O EXATO CUMPRIMENTO DA LEI.
DECIDIU AINDA, DIANTE DA GRAVIDADE DAS FALHAS VERIFICADAS, APLICAR
PENA DE MULTA, NO VALOR EQUIVALENTE A 1.500 UFESPS, AO
SUPERINTENDENTE DO D.A.E. DE JUNDIAI, SR. LUIZ ROBERTO DEL GELMO,
RESPONSÁVEL PELA ASSINATURA DO CONTRATO E DOS DOIS PRIMEIROS TERMOS
ADITIVOS, E OUTRA, NO VALOR DE 500 UFESPS, AO SR, JORGE YATIM,
SUPERINTENDENTE RESPONSÁVEL PELO 3 TERMO ADITIVO. POR FIM,
DETERMINOU O ENVIO DE CÓPIA DOS AUTOS AO MINISTÉRIO PÚBLICO,
OBJETIVANDO AS MEDIDAS LEGAIS NECESSÁRIAS À RECOMPOSIÇÃO DO ERÁRIO MU
NICIPAL.
FICA, DESDE JA, AUTORIZADA AOS INTERESSADOS VISTA E EXTRAÇÃO DE COPI
A DOS AUTOS, NA SDG DESTE TRIBUNAL.
PUBLIQUE-SE
SÃO PAULO, EM 13 DE FEVEREIRO DE 1998
EDUARDO BITTENCOURT CARVALHO - PRESIDENTE E RELATOR
PUBLICADO NO DOE DE 27.03.98 PAGINA 19

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

INDEPENDÊNCIA OU MORTE ! ! ! ( II )

INDEPENDÊNCIA OU MORTE ! ! ! ( I )


Este foi o grito de D. Pedro I no dia 7 de setembro de 1822 que libertou o Brasil do domínio imperial português. Este ato, realizado às margens do riacho do Ipiranga em São Paulo, foi levado a cabo pelo Príncipe Regente porque seu pai, o Rei de Portugal D. João VI, enviou-lhe uma carta ordenando que ele voltasse a Portugal, submetendo-se ao rei e às Cortes. Mal sabia D. Pedro I que seu grito de liberdade iria ecoar, depois de 187 anos, em uma cidade próxima a São Paulo. Hoje, o povo de Jundiaí tem este grito na ponta da língua. Uma cidade que há 20 anos é escravizada pelos interesses coronelistas que, aos moldes da Corte Portuguesa na época, exploram as nossas riquezas para fortalecerem o poder central espalhado pelos corredores sombrios de nosso município. Esta inesquecível expressão "Independência ou Morte" representa nos dias de hoje, para nós jundiaienses, o rompimento com os grilhões de uma política feudalista de duas famílias que organizaram um sistema de dominação mentiroso e ilusório, colocando a população de Jundiaí na condição de meros vassalos de um poder imperial sempre em representação. Que a coragem de D. Pedro I penetre no coração de todos os jundiaienses para que, em breve, possamos declarar a nossa tão sonhada e esperada independência.