sexta-feira, 6 de novembro de 2009

AS FINANÇAS DA PREFEITURA: A VERDADE ! ! !

A Dívida global da prefeitura , com o saldo devedor de R$ 310.676.086,27 em 31 de julho do corrente ano, abrange o período de 2009 a 2030. O contrato de confissão, consolidação e refinanciamento de dívidas, celebrado entre a União e o Município, nos termos da Medida Provisória nº 1891/99 e suas reedições, na Resolução 37/99, do Senado Federal, é o seguinte:

Um valor é 2008 e o outro é 2009

I – DÍVIDA BANCÁRIA

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
PRÓ-MORADIA - TERRA DA UVA 254.800,00 / 227.098,93 jun/15 5,10%

PRÓ-MORADIA - VILA ESPERANÇA 213.671,41 / 195.854,05 nov/16 5,10%

PRÓ-MORADIA - VILA MARINGÁ 442.302,98 / 407.009,24 fev/17 5,10%

SANEAMENTO PARA TODOS - PAC 4.122.969,70 / 17.602.744,49 fev/24 6,00%

PRÓ‐MOBILIDADE URBANA 139.939,95 jan/11 10,00%

MINISTÉRIO DA FAZENDA - STN
REFINANCIAMENTO 161.701.051,27 / 160.256.620,48 nov/29 9,00%

BNDES
Projeto SITU 14.054.454,98 / 7.042.764,47 jul/10 11,00%
Projeto PMAT II 1.000.316,89 / 2.753.393,32 ago/15 8,00%

BANCO DO BRASIL S/A
BNDES/FINAME (1) 2.328.216,30 / 1.666.930,36 jan/12 10,30%

BNDES/FINAME (2) 983.789,15 / 717.161,93 mar/12 10,30%

BNDES/FINAME (3) 679.154,69 / 499.201,84 abr/12 10,30%
Total I 185.780.727,37 / 191.508.719,06

II – DIVERSOS:

Requisitórios Judiciários (de 1992 a 2009) 28.594.400,79 / 18.926.945,80 -

DIVERSA
Acordo Funbejun (Empréstimo) 66.559.087,98 / 68.348.126,15 dez/30 6,00%

Acordo Funbejun (Dívida) 31.057.502,30 / 31.892.295,26 dez/30 6,00%

INSS (parcelamento 1) 60.612,80 - set/08 taxa selic

INSS (parcelamento 2) 32.447,74 - set/08 taxa selic
Total II 126.304.051,61 / 119.167.367,21

TOTAL GERAL (I+II) 312.084.778,98 / 310.676.086,27

Muito bem meus amigos. Esta é mais uma máscara, que encobria mais uma mentira tucana que versava sobre a saúde financeira de Jundiaí, que vamos retirar aqui. Não adianta o Secretário de Finanças da prefeitura local vir a público e jogar números ao seu bel prazer. Além disso, o mesmo secretário convocou uma audiência pública para discutir o orçamento municipal com a população. Detalhe: Esta audiência pública se realizará em um dia de semana, às 9:00 hs da manhã. É óbvio que a Câmara Municipal estará literalmente vazia. Aí o secretário virá a público dizer que debateu o orçamento com a população o que já é um impeditivo de que seja incluída qualquer emenda no orçamento pelos vereadores. Que lástima. Jogam areia nos olhos do povo e ainda querem ser aplaudidos. Bem, vamos aos números da calamidade. Segundo o relatório colocado acima, a dívida total da prefeitura de Jundiaí ultrapassa a casa dos R$310 milhões. Além disso, através da análise de números oficiais, constatou-se que a capacidade de investimento do executivo é de pífios 9%. Oras bolas. Depois de contarem em prosa e verso o orçamento de R$1 bilhão para o ano de 2010, aí está a dura realidade. Com todo este orçamento, a dívida da prefeitura passa dos R$310 milhões enquanto sua capacidade de investimento é de 9%, ou seja, além de termos uma dívida astronômica, do total do orçamento, 91% é para pagar o custo da máquina pública e apenas 9% para novos investimentos. E eles ainda tem a coragem de dizerem que a administração é muito eficiente. Como diria o caboclo: " ME ENGANA QUE EU GOSTO ".

4 comentários:

Anônimo disse...

Perguntar não ofende ....

Cesar, a prefeitura tem hospital ?

o São Vicente é da Prefeitura ? ou é de uma entidade sem fins lucrativos ?

Muitos tentam desqualificar o Hospital de Várzea Paulista, pergunto lá é da prefeitura ?

Anônimo disse...

Em 1897, em Jundiaí, foi criada a Conferência Vicentina Nossa Senhora do Desterro, denominada Sociedade São Vicente de Paulo, com o intuito de ajudar os pobres e praticar a caridade. Porém as pessoas que se dedicavam a ajudar os pobres achavam que faltava algo, então surgiu a idéia de criar um hospital. E na reunião do dia 13 de agosto de 1899 foi sugerido que a Conferência Vicentina criasse um hospital de caridade em Jundiaí.

No dia cinco de novembro de 1899 foi aprovado o conselho diretor do hospital, denominado “mordomia”. Esse conselho ficou responsável pela implantação e manutenção do hospital. Porém os doentes não poderiam esperar até que o prédio fosse construído para serem atendidos, então foi alugada uma casa para que os vicentinos pudessem dar os primeiros passos para concretizar seus ideais. A partir de seu funcionamento o hospital ganhara vida própria e como tal precisava existir como pessoa jurídica. Foi elaborado um estatuto específico para o hospital, que em seguida, foi registrado em Cartório cuja certidão foi publicada no Diário Oficial e integrada aos arquivos da Conferência Vicentina. Mais tarde foi doado a Conferência um prédio para que pudessem construir o hospital. Apesar de muitas dificuldades, no dia 20 de dezembro de 1902, o hospital, a partir de novos estatutos denominado HOSPITAL DE CARIDADE SÃO VICENTE DE PAULO, começou a funcionar efetivamente. O Hospital São Vicente de Paulo possui em seu quadro de funcionários, profissionais capacitados, treinados e dedicados, e que apesar das dificuldades do dia-a-dia procuram fazer com que os pacientes sintam-se acolhidos e confortados, minimizando assim o momento difícil pelo qual estão passando. Atende uma região com aproximadamente 700.000 pessoas, abrangida pelos municípios de Jundiaí, Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Itatiba, Morungaba, Louveira, Itupeva e Cabreuva. São 218 leitos e cerca de 24 mil pacientes atendidos por mês.

Coeficiente de leitos por 1000 habitantes para o SUS em Jundiaí: 318leitos/380 mil habitantes x 1000. Portanto há aproximadamente 0,83 leitos para cada 1000 habitantes. Podemos com isso concluir que existe na cidade uma defasagem de 170 leitos para o SUS. Tal situação implica em conseqüências danosas para o Hospital São Vicente de Paulo, que acaba por manter em seu Pronto-Socorro, diariamente, aproximadamente 25 pacientes-dias internados em leito de espera. O numero médio de pacientes em espera no Pronto-Socorro era, em média diária, em 2007 equivalente a 45 pacientes. A diretoria do HCSVP contornou o problema com um projeto de Desospitalização e agiu diretamente no aumento do giro de leitos, maior rapidez na entrega dos resultados dos exames, otimização do programa de Internação Domiciliar e gestão diária dos leitos livres.

Noventa e nove por cento dos pacientes são atendidos pelo SUS, e muitos apresentam condições de vida sub-humanas, ou seja, condições de vida precária, abandonados pelas famílias ou moradores de rua.

Anônimo disse...

Cesar, estas informações foram tiradas do relatório da prefeitura disponível no Site da prefeitura certo
Mas estou com uma duvida, existe algum percentual para endividamento da prefeitura ? Será que o orçamento de 1 bilhão não esta maquiado para atingir este faturamento, pois com a crise financeira, várias empresas não cresceram diversas áreas até demitiram e segundo a prefeitura crescemos muito bem, será que eles estão armando para fugir da responsabilidade fiscal ?

Anônimo disse...

nossa que dívida que temos...e eu nem sabia...

estamos mal administrados mesmo.

manda demitir os incompetentes que geraram essa dívida...